Viaduto Mula Preta
Quarta-feira, 7 de setembro de 2022.
Saímos de Porto Alegre em torno das 9 horas da manhã com destino ao viaduto ferroviário Mula Preta no município de Dois Lajeados, distante cerca de 182 Km de Porto Alegre.
Seguimos pela BR 116 por 30 Km até a RS 240. Deste ponto continuamos por mais 13 Km até a ERS 122, 28 Km até a BR 470 e mais 30 Km até a RS 431. Até este ponto as rodovias são duplicadas e com boa pavimentação. Já a RS 431 é uma rodovia asfaltada de pista simples. Após cerca de 4 Km paramos no posto de combustíveis Faria Lemos, na localidade de mesmo nome, distrito do município de Bento Gonçalves, onde para tomamos um café. Seguimos mais cerca de 40 Km até Dois Lajeados. Passando por Dois Lajeados se continua pela RS 129 por 10 Km até o acesso à uma estrada sem pavimentação, à esquerda da via, por onde percorremos cerca de 550 m até um entroncamento onde se entra à esquerda e se continua por 2 Km e se acessa outra estrada à esquerda. Neste ponto a referência é uma propriedade rural cercada com muros de pedras. Seguimos por mais 1,6 Km até chegarmos à uma trilha que levará à base do viaduto. Esta trilha tem cerca de 200 m em uma descida bastante íngreme e com muitas pedras. Tentamos chegar à base do viaduto, porém desistimos no caminho por nos aparentar que não teríamos como retornar em meio às pedras.
Deixamos as motos na trilha e seguimos a pé os metros restantes até chegarmos à outra trilha, esta bastante fechada podendo ser percorrida apenas caminhando, que chega à base do viaduto Mula Preta.
O Viaduto Mula Preta tem uma altura de 98 m e extensão de 360 m, sendo um dos 21 viadutos que compõem os 50 Km de trilhos da Ferrovia do Trigo. Esta ferrovia foi construída pelo Exército Brasileiro e inaugurada no ano de 1978, passando pelas cidades de Guaporé, Dois Lajeados, Vespasiano Corrêa e Muçum.
Após visitarmos a base do viaduto, retornamos com a missão de tiramos as motos de onde estavam. Com bastante esforço conseguimos subir com a moto do Humberto. A minha moto havia ficado bem mais acima, pois quando percebi que estaríamos entrando em um local de difícil acesso para as motos pesadas, resolvi não arriscar, enquanto o Humberto e o Conrado foram mais audazes. Em determinado momento, um jipeiro que por ali passava (o local é rota de motos de trilha e jipeiros) nos informou que poucos metros à frente de onde estava a moto do Conrado a estrada ficaria bem melhor, podendo ser seguida por mais alguns metros até a RS 129. Essa opção seria muito mais fácil do que virar a moto e retornar subindo o aclive de pedras. Assim foi feito, com o Conrado seguindo essa estrada e nos encontrando novamente na entrada da trilha por essa outra rota. A experiência serviu de lição para que se pesquise um pouco melhor o trajeto antes de realizá-lo. O trabalho para retirar a moto do Humberto de onde estava foi bastante extenuante e poderia ter sido evitado. Assim também seria se tivéssemos que retirar a moto do Conrado, caso não recebêssemos a informação do jipeiro.
Retornamos pelo mesmo trajeto de ida, com uma parada na Fruteira São Vendelino, no Km 39 da ERS 122. O lugar é muito bom, sendo destaque a salada de frutas com nata. Chegamos em Porto Alegre em torno das 21 horas com a certeza de que teremos que voltar ao Mula Preta para conhecermos ele de cima de percorrermos o trajeto que eu e o Humberto deixamos de fazer.
Dados do computador de bordo:
Condução: 5 h
Pausa: 8h29min
Velocidade média: 80 Km/h
Consumo de combustível: 18,1 Km/l
Trajeto: 369,8 Km
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